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Minha História,  Pré-Embarque

Chegando em Miami – Rumo ao Navio

Chegando em Miami – Rumo ao Navio

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O céu roxo de Miami!

Depois de um voo de 9 horas, cheguei em Miami por volta das 4 da manhã, tudo muito escuro e vazio. Dentro do avião acabei fazendo amizade com um homem e ele me ajudou bastante na hora do desembarque. Antes de pousar as comissárias dão um papel para você declarar tudo que está trazendo na mala. Esse rapaz me ajudou dizendo pra escrever só o notebook, que não precisava de mais detalhes. Assim que saí do avião e entrei no terminal, fiquei meio assustada com tudo. O clima era totalmente abafado e úmido e tudo parecia um labirinto. Segui o fluxo e entrei em um trenzinho, parece um vagão de metrô, que transporta os passageiros até o outro lado do aeroporto, onde temos que passar pela imigração.

Para quem não sabe, antes de embarcar todo tripulante recebe uma LOE (letter of employment), que tem todos os seus dados, o nome do navio que você vai embarcar e a duração do seu contrato. Minha LOE dizia que eu ia embarcar no Oasis of the Seas, o que era mentira, porque eu só saberia o nome do meu navio depois do treinamento da Image. Eles enviam essa LOE para o tripulante poder entrar nos EUA com o visto C1/D, que é só para tripulantes de passagem pelo país. Sem essa declaração, além do visto de tripulante, seria necessário o visto de turista!

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Essa é a LOE que recebi!

A fila da imigração era grande, mas andava bem rápido. Fiquei apreensiva na minha vez, por medo do meu inglês travar! O policial que verificou meus documentos tinha um sotaque diferente e aquele uniforme da polícia americana, me senti dentro de um filme! Ele primeiro perguntou o que eu iria fazer nos EUA e eu disse que iria trabalhar em navio, ele leu minha LOE e me perguntou se esse era o maior navio do mundo, eu disse que sim e logo em seguida fui encaminhada pra uma salinha reservada. Fiquei apreensiva. A sala era super escura, o que ajudava no clima de terror, só eu e um casal lá dentro. Me chamaram em um guichê, uma senhora pediu meu passaporte e minha LOE, em menos de 5 minutos fui liberada. Peguei minha mala e fui direto para a saída. Esperava encontrar free shops no aeroporto de Miami, mas não vi nada. Sem sorte com free shops até o momento!

Todo o processo da imigração como tripulante de navio foi um pouco assustador, não é muito diferente do processo para turistas, mas eles pedem muitas informações e só depois eu fiquei sabendo que eles pedem a LOE para poder ligar na empresa e perguntar se aquilo era verdade. Primeira parte vencida com sucesso!

Nas orientações que recebi por email, dizia que teria uma van saindo do aeroporto e indo pro meu hotel. Mas já era umas 5 da manhã e eu fiquei morrendo de medo de me perder em Miami, sem contar que não vi van nenhuma por ali. Decidi pegar um táxi e não correr esse risco. Logo que sai do aeroporto tive essa visão linda do céu roxo do amanhecer, peguei o celular e comecei a tirar fotos super emocionada. O motorista era um cubano SUPER antipático e gritou “Você está proibida de tirar foto minha” oi? Meu senhor, quem disse que eu quero tirar foto sua? Quero tirar foto desse céu roxo! Chegando no hotel, esse simpático senhor parou na entrada errada, eu teria que andar um tanto a pé para chegar até a entrada certa. Eu disse pra ele, que com a maior má vontade do mundo me levou até a entrada correta. A corrida do aeroporto até o hotel deu $30, não custava nada ele me deixar na porta certa.

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Taxista rabugento!

Fiquei no Homewood Suites do Hilton, que é uma espécie de flat, com apartamentos gigantes de dois quartos e relativamente perto do aeroporto. Cheguei para fazer o check in e a recepcionista não falava inglês. Calma, vou repetir: a recepcionista do hotel em Miami não falava inglês. Mas falava espanhol e deu pra resolver tudo na base do portunhol. Fiquei sabendo que eu era a primeira do grupo de fotógrafos a chegar, corri para o meu quarto e explorei todos os cantinhos. No apartamento era um quarto com cama de casal e um banheiro, outro quarto com duas camas de casal e um banheiro com direito a banheira, além disso tinha uma cozinha no melhor estilo americano, com aquele fogão que a gente vê nos filmes! Escolhi ficar no quarto maior com duas camas, desfiz a mala e aproveitei para tirar um cochilo naquela cama que é de longe a mais legal de todas as camas que eu já deitei na vida!

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Lareira na entrada do Hotel
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Piscina do Hotel
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O lugar onde tudo acontecia!

Eu tive a sorte de ter o sábado livre e poder descansar e conhecer um pouco da cidade. Acordei umas 10 da manhã e aproveitei para ligar pra família. Nessas horas que você vê o quanto o skype é legal e como valeu a pena instalar esse programa no computador de todo mundo da família. Mostrei todo o meu quarto pro pessoal de casa e já contei todos os acontecimentos até o momento! Perdi o café da manhã que era só até as 9 horas, no hotel não tinha almoço incluso, só o café e jantar.

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Vista da minha janela

Nisso já era dia e eu finalmente poderia ver Miami de verdade! Logo que abri a janela me deparei com o estacionamento cheio de carrão e até a cor do asfalto era diferente, foi só aí que começou a cair a ficha de que eu estava mesmo em um lugar completamente diferente daquele que eu vivi a vida inteira. A única coisa que me passava pela cabeça era:

I’M IN MIAMI BITCH!

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